terça-feira, 27 de setembro de 2011

Progresso - Graças a você!

Graças a sua ação na luta contra a fome no Chifre da África, os lideres mundiais estão respondendo a pressão pública e vindo a frente para ajudar a acabar com a fome.

220.000 pessoas assinaram nossa petição apelando para que os governos forneçam o financiamento total e imediato para a crise da fome. Desde o inicio da nossa campanha há dois meses, um adicional de 700 milhões foi autorizado para a crise, e mais de 970 milhões foram prometidos, incluindo acréscimos da Austrália, Alemanha, União Européia, países Africanos entre outros.

No ultimo sábado, o nosso CEO abordou e apresentou à Cúpula de Emergência das Nações Unidas a petição que você assinou. “Embora a seca seja uma ação da natureza, a fome não é. Mais de 200.000 dos nossos membros uniram suas vozes em uma petição global pedindo para os lideres mundiais agirem agora”, declarou ele.

mini-summit


Mas não podemos perder o impulso. A ONE continuará a campanha sobre essa questão vital. Nós vamos aumentar nossa pressão sobre os lideres dos países ricos, quando eles se encontrarem na reunião do G-20, exigindo que eles cumpram suas promessas de garantir que as pessoas em toda a África não tenham mais fome. Fique atento com a nova fase da campanha que será iniciada na próxima semana com importantes apoios. 


Por Stuart McWilliam
Versão em Português: Deise Oliveira

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Artistas Africanos dizem NÃO para a fome

Pela primeira vez em nossas vidas, uma grande variedade de artistas e celebridades globais africanos apaixonados pela África se unirá em uma chamada para quebrar a incidência recorrente da fome e fome extrema no Chifre da África.


Em uma carta aberta endereçada aos líderes Africanos e mundiais, 58 artistas estão apelando para implementar um plano com três partes para vencer a fome no Chifre da África e investir em soluções em longo prazo para evitar futuras crises. Esse proeminente grupo de vozes Africanas juntas comanda uma audiência de mais 7 milhões de pessoas nas plataformas de mídia social como o Twitter e Facebook.

Essa carta será publicada pouco antes de duas reuniões cruciais: O grupo G-20 de ministros das finanças reunidos em Washington DC nesta sexta-feira, e uma Mini-Cúpula Ministerial às margens da Assembléia Geral das Nações Unidas em Nova York neste sábado. A campanha da ONE é garantir que o tópico da agenda de ambas as reuniões sejam duas questões fundamentais: Acabar com a fome e evitar futura fome.

Os membros da ONE estão apoiando esses esforços também. Aproximadamente 220.000 membros assinaram uma petição pedindo urgência aos líderes que providenciem o financiamento total que a ONU identificou como necessário para a crise no Chifre da África, e para manterem suas promessas de fornecer soluções ao longo prazo para prevenir possíveis crises assim como está acontecendo agora.

Este é somente o começo da campanha incansável contra a fome, é uma luz de holofote em cima das oportunidades de desenvolvimento na agricultura na África, na qual a ONE estará promovendo nos próximos meses. Especificamente, nos próximos dias e semanas, a ONE irá defender três promessas chave dos lideres Africanos e mundiais:

1 – Preencher a lacuna do financiamento restante para assistência emergencial para ajudar as pessoas no Chifre da África.

2 – Investir em longo prazo na agricultura e segurança alimentar para interromper o ciclo da fome extrema.

3 – Incentivar um proeminente e formal papel para a sociedade civil no processo de busca pela paz e interromper o ciclo de instabilidade na região.

Isso será difícil, dado o estado das finanças de muitas economias. Mas o que poderia ser mais importante do que prevenção da fome no futuro e o termino da fome e suas causas?

Por isso nós da ONE estamos trabalhando com parceiros de defesa em um acordo para acabar com a fome extrema. Esse acordo, juntamente com a carta dos artistas africanos, e a petição da ONE, será apresentado na reunião com os líderes coordenada pela ONU no sábado.

Por Sipho Moyo
Versão em Português: Deise Oliveira 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mortes por malária reduzidas em 38% desde 2000, segundo novo relatório



Child under bed net




Um imenso progresso tem sido feito na luta contra a malária e atingir a meta de zero mortes por malária está novamente à vista. O Roll Back Malaria Partnership (Parceria para a reversão da malária) divulgou um relatório destacando uma década de progresso no controle da malária desde a formação da parceria. Globalmente, as mortes por malária foram reduzidas em cerca de 38 por cento, sendo que 10 países Africanos e Zanzibar reduziram os casos de malária e mortes em 50 por cento ou mais desde 2000. Mais de 400 milhões de redes mosquiteiras tratadas com inseticidas de longa duração tinham sido entregues aos países Africanos até o final de 2010, o suficiente para cobrir quase 80 por cento das pessoas em risco de malária em toda a África. Estes esforços estão valendo a pena: apenas na África sub-saariana, as vidas de 1,1 milhão de crianças menores de cinco anos foram salvas.


Com mais países endêmicos obtendo ajuda universal e reduzindo as mortes por malária, a Partnership tem aperfeiçoado seus objetivos, tornando-os mais ambiciosos e considerando os desafios que enfrentam ao avançar. A Partnership tem atualizado três novos objetivos principais para o Global Malaria Action Plan (Plano de Ação Mundial contra a Malária) até 2015, incluindo a redução global de mortes por malária para quase zero, a redução global de casos de malária em 75 por cento (sobre os índices do ano 2000), e a eliminação da malária em 10 novos países (desde 2008) e na Região Européia da OMS. Na primeira década, a Partnership liderou e contribuiu para grandes mudanças no controle da malária, incluindo novas políticas e sistemas de redes mosquiteiras, a pulverização residual residencial, prevenção de gravidez, e diagnóstico e tratamento, além de sistemas para programa de monitoramento de ação e progresso.


No entanto, o progresso no controle da malária é frágil e incompleto. A malária continua a ser um problema global que ameaça cerca de 3 bilhões de pessoas e é responsável por 16 por cento das mortes de crianças na África. Avanço, renovação e compromisso contínuo para o controle da malária é necessário para preservar os ganhos. Incorporar uma variedade de novas ferramentas, incluindo uma possível vacina contra a malária, serão fundamentais pois ameaças como a resistência crescente a inseticidas e a diminuição de financiamento para a saúde pública se evidenciam.

Por Brooke Riley
Versão em Português: Aline Dias 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Agora é pra valer: Governos assumem os compromissos de abertura, transparência e prestação de contas


Às 7:00h de ontem, no horário de Nova York , Brasil, Indonésia, México, Noruega, Filipinas, África do Sul, Reino Unido e os Estados Unidos – países que integram o comitê OGP (Open Government Partnership ou Parceria para o Governo Aberto) apresentaram seus planos de ação. Alguns pontos importantes foram discutidos: esforços para combater a corrupção característica em diversas realidades, dentre elas no Brasil, Indonésia, México e África do Sul; Além de mudanças bem-vindas para melhorar os métodos de transparência nos Estados Unidos e Reino Unido.

Em relação à transparência nas ações de prevenção dos recursos naturais, a Noruega tem sinalizado o compromisso de aprovar uma legislação onde suas multinacionais serão obrigadas a publicar suas informações fiscais em qualquer país onde operem. Já os Estados Unidos reforçaram sua participação no plano de Iniciativa de Transparência das Indústrias Extrativas, após terem aprovado no último ano uma legislação sobre a transparência na divulgação de dados deste segmento.

A OGP vem se mostrando um importante fórum para a partilha de experiências, incentivando e ajudando os governos a tornarem-se mais abertos.

O envolvimento da África neste fórum atualmente está ligado a apenas três novos países participantes: Gana, Quênia e Tanzânia, que se juntaram à já presente África do Sul. No entanto, esta participação é bastante importante para a África e para a ONE: A capacidade de os cidadãos africanos assegurarem um governo transparente em seus países é moldada pelos Estados Unidos, pelas Nações Unidas e outros países que fornecem ajuda à África ou possuem empresas instaladas no continente. Governos africanos podem assim partilhar experiências com outras economias em matéria de transparência e prestação de contas e, ao longo do tempo, esperamos que mais países africanos possam participar e optar por tomar um caminho para um governo aberto, transparente e responsável.

Sabemos que em 2012, o Brasil continuará liderando a agenda para ações de transparência governamental: Hospedará encontros da OGP, a Iniciativa Global de Transparência Fiscal e Conferência Internacional Anti-Corrupção, além da possibilidade de juntar-se aos Estados Unidos na exigência de empresas de petróleo publicarem quanto pagam aos países onde operam. Nós também confiamos que o México também pegará o bastão da transparência e responsabilidade, uma vez que assumirá a liderança do G20 na França.

Mais informações (em inglês):



Por Alan Hudson
Versão em Português: Silvia Pazin e Mayra Redicopa Civiati

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Vamos lembrar a Alemanha de combater a pobreza?





Em 22 de setembro, o Papa visitará a Alemanha para encontrar a Chanceler e dar um discurso no ‘Bundestag’ alemão, e nós deveremos pedi-lo que lembre ao governo alemão para manter a palavra e aumentar a luta contra a pobreza.

Já em 2006, o Papa enfatizou à Chanceler alemã a importância da redução da pobreza, dizendo: “...O objetivo de eliminar a pobreza extrema até 2015 é uma das tarefas mais importantes do nosso tempo... este objetivo está inseparavelmente ligado ao alcance da paz mundial e da segurança global.”


A fome corrente no Chifre da África mostra quão desesperadamente nós precisamos de investimentos no desenvolvimento – para salvar vidas na crise presente e para evitar crises futuras. E a palavra do Papa pode fazer a diferença.


Independentemente da sua fé, por favor, peça ao Papa para lembrar o governo alemão de seu compromisso com as pessoas que vivem na pobreza quando ele visitar a Alemanha no dia 22 de setembro.


Você pode tomar medidas (em alemão) no site ONE.org/de ou , em inglês, no Care2 website.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Sometimes You Can’t Make It On Your Own

Se você me perguntasse há um ano o que eu estaria fazendo em 2011 a minha resposta teria sido: aumentando o engajamento e participação da ONE em alguns estados dos EUA. Nunca em meus sonhos eu teria imaginado que eu iria viajar para Nova Zelândia, Austrália, Chile, Argentina, Brasil, México e literalmente cruzado a América do Norte com a ONE e com a turnê 360º do U2. Será definitivamente um ano que nunca irei esquecer. 

Eu sempre soube que os voluntários da ONE são especiais. A ONE é uma organização de defesa, que usa o poder da voz de seus membros para ajudar as pessoas que não a tem. A ONE não quer o seu dinheiro... a ONE não levanta fundos... a ONE não tem nenhuma taxa de adesão... a ONE não lida diretamente com dólares, euros ou libras. Nós ligamos os pontos. Nós somos uma ponte. A nossa força está nos nossos números... pessoas ao redor do mundo trabalhando juntas como UM. E os números que obtivemos ao longo da TURNÊ 360º do U2 provam que a ONE é uma organização extremamente forte e torna-se cada dia mais.

No total, 315 MIL pessoas ao redor do mundo tornaram-se novos membros da ONE e atualmente lutam contra a pobreza extrema, resultado direto dos esforços feitos por quase 3 mil voluntários durante a turnê 360º que cruzou o Mundo.



Os voluntários da ONE que eu conheci ao longo do caminho formam um grupo incrível de pessoas. Eu conheci pessoas de todo o mundo... Pessoas de diferentes cenários sócio-econômicos, políticos e religiosos. Mas com o verdadeiro espírito da ONE, todos se uniram para lutar por aqueles que vivem na extrema pobreza e morrem de doenças tratáveis e evitáveis.

Todos os dias desde que eu comecei nesta turnê, ficava impressionada e inspirada pelo trabalho dos voluntários da ONE. Sua paixão, seu comprometimento, sua energia positiva, me permitiram seguir adiante... mesmo quando estava trabalhando após duas horas de sono! Os voluntários da ONE me deram esperança de que realmente estávamos fazendo progresso, e por isso eu agradeço.

A comunidade que foi construída nesta turnê é sólida, e a ONE está empenhada em fazer a verdadeira diferença neste mundo. Eu desempenhei uma pequena função e agradeço a todos que estavam envolvidos nos esforços. Tenho fé que os voluntários e os novos membros da ONE continuarão a se reunirem como UM para certificar-se que suas vozes continuarão a serem ouvidas. Como muitas pessoas estão sem voz, precisamos ter certeza de que podemos continuar a fazer muito barulho.

Obrigada ao incrível grupo de voluntários da ONE que trabalharam comigo. Por favor, continuem em contato e me mantenham informada sobre o que vocês estão fazendo. Obrigada ao novos membros da ONE que se inscreveram na turnê 360º do U2. Vocês são a nossa inspiração.

Obrigado ao grupo incrível de pessoas que realmente fazem o show acontecer dia após dia. A minha família na estrada! Eu encontrei algumas das mais talentosas pessoas que já conheci e agradeço por terem sido minha família e amigos nos últimos 10 meses.




Como a banda diz: “Sometimes You Can’t Make It On Your Own” (Às vezes você não pode fazer isso por conta própria). Bem, eu tenho orgulho de dizer que a ONE não deixará isso acontecer.

Por Maura Daley
Versão em Português: Fernanda Alves

A seca pode ser inevitável, mas a fome não!

Recebi uma notícia que realmente me deixou irritado. A ONU anunciou que a seca se espalhou para outras áreas no Chifre da África e agora mais de 750.000 pessoas correm o risco de morrer na Somália até o final do ano.

É ótimo que mais de 170.000 pessoas tenham assinado nossa petição solicitando aos líderes mundiais medidas diante disso. Porém, agora peço sua ajuda para aumentar a pressão sobre eles.

Por favor, pressione os líderes mundiais a fazerem desta a última crise da fome na África, pedindo aos seus amigos e familiares para participarem.

Esta notícia surge diante de uma situação já desesperadora.
 
  • 12.4 milhões de pessoas em 5 países de todo o Chifre da África estão sendo afetadas.
  • Dezenas de milhares de pessoas já morreram de fome, metade das quais são crianças – e as taxas de desnutrição em algumas regiões já são as piores registradas em todos os tempos.
  • Metade do povo somali precisa de ajuda alimentar para sobreviver.

Mas algo pode ser feito: Como você já pôde ver a pressão dos membros da ONE já levaram alguns governantes a agirem rapidamente, incluindo o Reino Unido, Noruega, Suécia, Canadá e outros. No entanto, surpreendentemente, outros governos estão agindo muito lentamente. Se os líderes mundiais comprometerem-se a financiar totalmente o apelo de emergência da ONU, as necessidades urgentes de todos os afetados poderão ser atendidas.

A seca pode ser inevitável, mas a fome não é. Nossa petição convoca os líderes a responderem às necessidades imediatas das pessoas que lá estão hoje, bem como fornecer soluções de longo prazo com objetivo de evitar que crises como esta voltem a acontecer.

Se estivermos juntos como ONE, poderemos assegurar que os líderes mundiais ouvirão nossa mensagem em alto e bom som.

Obrigado por tudo o que vocês fazem.

Por Stuart McWilliam
Versão em Português: Deise Oliveira 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Feliz em qualquer lugar



Se essa imagem não inspira você, nós não sabemos o que irá.

Essa foto é de um pequeno garoto do campo de refugiados de Dadaab no Quênia.


A felicidade desse pequeno garoto é algo que nos faz pensar o que realmente importa na vida.

Você reclama do seu emprego, espera ansiosamente o final de semana chegar para ter diversão, e quando ele passa rápido demais, é um motivo para você se levantar e ir para o trabalho mal humorado.

Você toma chuva e molha seus sapatos favoritos e logo pensa que você gastou uma fortuna neles e o quanto queria que não chovesse para não estragá-los.

Você acha que seus pais muitas vezes são rudes com você e não te entendem, e às vezes você pensa que eles poderiam ser diferentes ou mesmo serem outros.

Você escolhe sua comida, e ainda assim não gosta ou acha que não está boa o suficiente para você, e nesse momento você simplesmente deixa no prato e não come.

Para muitos a necessidade de obter sucesso, fama, bens e tudo de melhor que o dinheiro possa oferecer é a forma de obter a felicidade.

Para alguns felicidade é apenas acordar mais um dia vivo, poder caminhar, ter uma família e ter algo para se alimentar.

Você ainda acha que tem pouco? 

Por Deise Oliveira  

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Preenchendo a escassez alimentar na Etiópia

Nora Coghlan relata ao vivo de Addis Ababa, Etiópia.


Nefisa costumava lutar para alimentar a família em julho e agosto, dois dos meses mais secos na parte montanhosa da Etiópia, na região de Oramia. Eles geralmente conseguiam pegar emprestado dos vizinhos mas, segundo Nefisa, seus cinco filhos estavam frequentemente doentes. Com suas terras secas, ela e seu marido tinham que viajar de cidade em cidade à procura de trabalho diário.


Julho e agosto são ainda difíceis para Nefisa e sua família, mas graças ao Productive Safety Net Program da Etiópia (conhecido como o PSNP - Programa de Rede de Seguraça Produtiva) eles têm agora um suprimento confiável de alimentos durante os meses que costumavam ser conhecidos como "escassez alimentar".


Etiópia lançou a PSNP em 2005 para ajudar as pessoas em situação de insegurança alimentar crônica a construir capacidade de resistência à seca recorrente no país.


Cada mês, durante seis meses, as famílias como a de Nefisa agora recebem transferências tanto de alimentos (15 kg de trigo por pessoa) ou dinheiro. Este apoio extra significa que as famílias não precisam mais vender posses como gado para conseguir sobreviver durante os meses de secas recorrentes.


PSNP da Etiópia é agora o maior programa de rede segurança produtiva do Sub-Saara, abrangendo cerca de dez por cento da população do país (cerca de 7,5 milhões de pessoas). Em um ano como este, quando a pior seca do Chifre da África em 60 anos deixou 12.4 milhões pessoas necessitadas de ajuda alimentar de emergência, o impacto deste programa é enorme.


A alimentação fornecida através da rede de segurança não é um donativo. Em troca de suas transferências mensais, Nefisa e seu marido trabalham em projetos comunitários que vão desde manutenção de escolas e hospitais à construção de sistemas de irrigação. Os benefícios desses projetos se estendem além dos participantes da rede de segurança para atingir comunidades inteiras. Por exemplo, terraceamento nas áreas mais altas da vila de Nefisa tem protegido fazendas locais contra as inundações e a degradação do solo, permitindo que alguns agricultores possam triplicar os seus rendimentos através do aumento da produção.


Rendimentos mais elevados significam que as famílias podem agora economizar e fazer planos para o futuro. Nefisa é membro do comitê da Savings and Internal Lending Community (SILC - Comunidade de Empréstimos Interno e Poupança). O SILC tem 20 membros (todos dos quais são mulheres) e vêm aumentando sua participação semanal de 2 para 5 birr etíope . Coletivamente, elas economizaram 3.000 Birr Etíope durante o ano passado (cerca de US $ 176), dinheiro que pode ser emprestado aos membros para iniciar pequenos negócios ou pagar por dispesas na educação ou saúde.


Embora o PSNP ajude Nefisa "atravessar a escassez" durante meses o mais difíceis de sua família, ela não tem acesso ao capital e à formação que ela vai precisar para se graduar através da rede de segurança. Estas são questões que o governo e seus parceiros estão agora abordando através de programas como “PSNPlus” e “Grad PSNP”. Embora haja desafios pela frente, uma coisa é certa: juntamente com os contos de sofrimento e dificuldades que sai do Chifre da África agora, a história de Nefisa - uma das mas notáveis em resistência graças à inovação e investimento - merece ser manchete também.



Por Nora Coghlan
Versão em Português: Aline Dias
 

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

A fome na Somália : Estudante de Gana arrecada fundos para caridade.

Um garoto ganense de 11 anos arrecadou, até agora, mais de US$ 500,00 para as vítimas da fome na Somália.

Andrew Andasi lançou sua campanha semana passada após assistir cenas de pessoas em busca de alimentos.

Ele contou à BBC que gostaria de levantar o total de US$ 13milhões em donativos de instituições privadas durante suas férias escolares. Após uma reunião em Gana com o diretor do Banco do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas, Andrew abriu nesta terça feira uma conta bancária para arrecadar doações.

“Estou muito, muito certo, de que posso consegui-lo em apenas um mês!” disse ele à BBC.

“Quero que indivíduos, empresas,igrejas e outras organizações me ajudem a conseguir 20 mil Ghana Cedis (Moeda local de Gana)”.

Convidado da TV

Andrew disse que a Organização das Nações Unidas o orientou a levantar doações em dinheiro ao invés de alimentos para sua campanha Salvem da Fome as Crianças da Somália.

“Se enviarmos o dinheiro, eles poderão comprar os alimentos nos arredores da Somália. Se enviarmos os alimentos, eles demorarão a chegar e o avião para levá-los seria caro.”

O correspondente local da BBC, Samuel Bartels, diz que a determinação do garoto tem impressionado ganenses e Andrew tem sido convidado por diversos programas de TV e rádio nos últimos dias.

O representante do Programa Mundial contra a Fome (WFP) em Gana, Ismail Omer, ficou bastante impressionado com os esforços do garoto. “Ele está trabalhando muito, o que é bastante louvável. Quando veio ao meu escritório dizendo o que está empenhado em fazer, fiquei contente e emocionado. Espero que ele possa ser um bom líder para sua geração”.

Andrew, que tem impresso panfletos e adesivos para sua campanha, disse que foi movido a agir após ver cenas de mulheres e crianças somalis caminhando por dias em busca de comida e gostaria de usar seus dias livres durantes as férias escolares para ajuda-los.

“A fome vem provocando mortes na Somália há muito tempo... e se eles buscarem por alimentos lá mesmo, será em vão. Se tiver a oportunidade de ir para a Somália, vou pedir às Nações Unidas para fazer um pedido aos grupos em conflito, para abrirem trégua devido às crianças e mulheres doentes” disse ele.

A ONU diz que cerca de 3,6 milhões de pessoas estão vivendo com os riscos da fome na Somália.

Mais de 11 milhões de pessoas em todo o Chifre da África tem sido afetas pela seca este ano – a pior na região nos últimos 60 anos.

Fonte: BBC News em 10/08/2011
Versão em Português: Silvia Pazin e Mayra Redicopa Civitati

Fonte: BBC News
Versão em Português: Silvia Pazin e Mayra Redicopa Civitati