segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Agricultura

O Desafio

A Assistência ao Desenvolvimento para a agricultura tem diminuído ao longo das últimas duas décadas, deixando muitos países pobres mais vulneráveis ​​à fome e à pobreza. Na África Subsaariana especialmente, a agricultura tem sido marcada por baixa produtividade e baixo investimento, o que torna difícil para os africanos alimentar-se e ganhar renda com agricultura. O aumento dos preços dos alimentos em 2008 comprometeu ainda mais pessoas em nações pobres pois os preços dos alimentos importados como arroz, trigo, milho atingiram o pico. Isso, combinado com a crise financeira mundial, resultou em um impacto econômico devastador em famílias pobres, que frequentemente gastam pelo menos metade de sua renda em alimentos. Estima-se que em 2009 o número de pessoas famintas no mundo ultrapassou 1 bilhão. Apesar deste número ter decrescido ligeiramente (925 milhões em 2010), está prestes a subir novamente pois os preços mundiais dos alimentos estão 50% mais altos do que há seis meses, um aumento que pode durar anos segundo previsões de analistas e poderia conduzir milhões a pobreza e fome .

A oportunidade

Investimento em agricultura pode ser transformador, especialmente para os camponeses na África Subsaariana, onde o setor emprega cerca de dois terços da população e é responsável em média por um terço do PIB. As mulheres produzem de 60 a 80% dos alimentos na África subsaariana, e o Banco Mundial estima que o crescimento no setor agrícola é duas vezes mais eficaz na redução da pobreza, que o crescimento em outros setores. Este investimento vai ajudar as pessoas mais pobres do mundo a escapar da pobreza. Além de acelerar o crescimento econômico, o investimento na agricultura também permitirá que os países mais pobres do mundo alimentem melhor seu povo e resistam a choques futuros decorrentes de alterações nos preços globais de alimentos, mudanças de padrões climáticos e crises financeiras.
O acesso a ferramentas, fertilizantes, sementes e informações são urgentemente necessários para ajudar as comunidades a evitarem outra crise de alimentos. Redes de Segurança Social do tipo Programa Frente de Trabalho também são necessários para garantir que as famílias mais vulneráveis não empobreçam ainda mais. A longo prazo, a segurança alimentar e o crescimento e econômico exigirão investimentos significativos em agricultura e desenvolvimento rural. Com infraestrutura, melhorias na tecnologia e treinamento e acesso a serviços financeiros, os agricultores poderão beneficiar-se com aumento das colheitas e conexões mais fortes com os mercados domésticos, regionais e internacionais.

Versão em Português: Li Lima

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