sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Cancelamento de Dívida Externa

O Desafio
Países em desenvolvimento passaram anos pagando bilhões de dólares em empréstimos, muitos dos quais foram acumulados sob regimes corruptos durante a Guerra Fria e tiveram juros cobrados.  Estas dívidas minaram a habilidade de muitos países em investir em seu povo e ter progresso na luta contra a pobreza, muitos deles acabaram gastando mais a cada ano pagando dívidas antigas do que gastaram em Saúde e Educação combinados. Países ricos e instituições financeiras agiram para perdoar as dívidas externas em muitas das nações mais pobres, mas há ainda muito a fazer para assegurar que esses benefícios sejam completamente implementados, que outros países pobres sejam qualificados e que os  já beneficiados não corram o risco de novas crises com dívidas.

A Oportunidade

Desde 1996, países ricos deram passos para perdoar os débitos dos países mais pobres. No total, quase 110 bilhões de dólares em dívidas foram cancelados, dos quais 93 bilhões na África Subsaariana. Estes cancelamentos ajudaram a liberar escassos recursos para governos pobres investirem em seu povo. Muitos governos Africanos usaram suas economias para eliminar custos da escola primária, que ajudaram a abrir portas das escolas para milhões das crianças mais pobres. Outros países investiram suas economias na melhoria dos serviços de saúde. Moçambique por exemplo, utilizou suas economias para vacinar crianças contra tétano, coqueluche e difteria, enquanto Camarões utilizou para lançar um plano nacional de educação no combate a AIDS/HIV, teste e prevenção.
Para replicar esses sucessos e protegê-los , países ricos precisam cumprir totalmente seus compromissos financeiros, cancelar dívidas, estender esse benefício a outros que precisam e tomar medidas imediatas para evitar que essas nações acumulem novos débitos.

Versão em português: LiLima

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