Uma cidade de tendas em Porto Príncipe. Crédito da foto: Logan Abassi/PNUD |
Às 4.641 famílias que já vivem no Champ de Mars, uma cidade de tendas no centro de Porto Príncipe, serão oferecidos US$ 500 para cada se mudar sob suas próprias condições. Para muitos, isso significa alugar um quarto com todas as comodidades básicas, como um vaso sanitário e água.
Fundos adicionais serão fornecidos para recolocação de artigos para o lar e para aqueles com necessidades especiais, como mães solteiras, idosos e pessoas com deficiências. O projeto ainda apresenta um incentivo $125 para famílias que permanecem em seu espaço inicial alugado após 2 meses. Os poucos que possuem suas casas no Champ de Mars receberão US$ 1.500 para demolir e reconstruir se a propriedade foi estruturalmente comprometida.
Críticos da mudança citam a falta de espaços para aluguel viáveis em todo o país uma vez que grande parte dos edifícios danificados está marcada para ser demolida ou está em extrema necessidade de reparação. Outras 135.000 famílias que residem em campos semelhantes não serão tão afortunados como os de Champ de Mars. Sob o atual plano, o governo não pode se dar ao luxo de lhes oferecer assistência, então suas comunidades permanecerão nas favelas.
Mas apesar dos obstáculos, este último passo representa progresso para um país que tem demorado a se recuperar. Vilas e favelas – falta água encanada e eletricidade – rapidamente se tornaram um terreno fértil para o crime e as doenças transmissíveis, como foi tragicamente provado pela epidemia de cólera de 2010, que já causou a morte de mais de 6.000 pessoas.
Fornecer os meios para os Haitianos viverem confortáveis em casas permanentes é o passo certo para criar o tipo de estabilidade que o Haiti precisa para seguir em frente.
Veronica Weis é ex estagiária ONE de novas mídias e atualmente é parceira da Fundação President William J. Clinton para a AIF- American India Foundation.
Por Veronica Weis
Versão em Português: Monica Brito
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